Em que a minha única preocupação era ter novos amigos, que a única dor que eu sentia era do joelho machucado, onde o beijo da minha mãe poderia curar qualquer feridinha do meu corpo, sinto falta da sinceridade de criança,onde o que vinha na minha mente eu falava, sinto falta da ingenuidade de mim, Sinto falta de onde tudo que eu acreditava era possível; viajava, voltava em meus pensamentos onde a minha imaginação era maior que tudo, muito maior que a realidade.
Sinto falta das amizades, que ficávamos de mal e no outro dia já estávamos brincando de pega-pega, Onde naquela época eu não tinha medo de ser feliz, que o meu único medo era do bicho papão vim me pegar, e a minha única obrigação era de tirar notas boas, sinto falta dos momentos incríveis que passei, das tardes que ficava brincando de boneca, das pirraças que eu fazia para conseguir algo, sinto falta dos amigos que hoje não vejo mais, Sinto falta do tempo que eu era feliz todos os dias, com as coisas mais simples da vida. Sinto falta dessa época que eu era criança. Mas um dia a gente cresce e vai mudando nossos conceitos, nossas historias, e descobre que os monstros estão por toda parte é não só embaixo da cama e que quando a gente cresce nos desaprendemos a ser feliz, afinal os adultos tem essa mania de achar que a felicidade é um coisa difícil de acontecer, mas não, a felicidade pode estar do nosso lado, são as coisas simples da vida, é pessoas, momentos, historias, lembranças... Enfim queria voltar no tempo onde tudo era mais simples, mas como não tenho esse poder o jeito é relembrar de todas as lembranças que a vida me ofereceu.
Texto da leitora Dayane Nascimento do blog Conversando com a Lua.
Quer ver seu texto aqui no blog? Então mande seu texto para erika.gevarauskas@hotmail.com irei ficar muito feliz em publica - lo.